
Janis Jefferies, Barbara Layne e Miguel Andres-Clavera são os diretores criativos que originaram um dos mais inusitados projetos de todos os tempos: uma roupa capaz de coletar dados diversos que contêm informações sobre emoções, ações e até atividades involuntárias da pessoa — como o ritmo dos batimentos do coração, a respiração e temperatura do corpo.
Tais dados são coletados através de sensores diversos espalhados em uma jaqueta altamente tecnológica, capaz de transmitir as informações para um dispositivo móvel (como um celular), graças à tecnologia sem fio embutida na roupa. Veja como funciona: uma quantidade imensurável de informações é coletada de uma pessoa qualquer durante um longo período. Depois que essa pessoa morre, suas memórias ficam guardadas num banco de dados.
Um parente ou amigo da pessoa pode então adquirir uma jaqueta do mesmo tipo e utilizar a tecnologia de maneira inversa: para receber as “memórias” da pessoa ausente. Como se não bastasse essa ideia totalmente inovadora, a jaqueta pode analisar o estado emocional da pessoa que está utilizando a roupa e caso ela se sinta aflita, recebe memórias específicas para alterar suas emoções.
O objetivo principal da Wearable Absence é justamente proporcionar uma vida melhor para quem ainda está vivo. Talvez aí esteja o principal motivo pelo qual a jaqueta não grava tudo o que passa pelo cérebro da pessoa. Seria muito complicado criar um filtro inteligente para selecionar o que realmente importa e também seria desnecessário um amigo ou parente saber que você adorava ler revistas no banheiro. Ou será que isso seria legal?
Enfim, independente de quais memórias a roupa vai gravar, nota-se que a funcionalidade do dispositivo é interessante. Não há divulgações quanto a preços ou disponibilidade do produto, sendo que é provável que ele nem seja comercializado.
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