Na visão do Idec, a concorrência “quase inexistente” é a principal vilã para os preços da banda larga no mercado brasileiro. Para ter internet rápida em casa, o consumidor brasileiro paga em média U$S 28, valor que chega a 4,58% da renda per capita no País, segundo o Idec. Nos Estados Unidos, o valor é de apenas 0,5% da renda per capita dos norte-americanos, e na França é de 1,02%.
Apesar de pagar caro, o consumidor brasileiro ainda não recebe um bom serviço. Segundo levantamento recente realizado pela empresa americana Akamai, a velocidade de tráfego da internet brasileira é uma das mais lentas do mundo.
O levantamento mostra que a velocidade média é de pouco mais de um megabit por segundo (Mbps), 93% menor que a velocidade média da Coreia do Sul, líder do ranking. Além disso, 20% das conexões no País têm velocidade inferior a 256 quilobits por segundo (Kbps), o que passa ao largo da velocidade mínima estabelecida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), entre 1,5 e 2 Mbps.
Segundo o instituto de defesa do consumidor, o site e o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Ajato, por exemplo, nada falam sobre o problema. E o contrato prevê que a operadora não se responsabiliza pelas diferenças de velocidade em decorrência de fatores externos.
O consumidor brasileiro paga em média U$S 28 pelo acesso à banda larga, valor que chega a 4,58% da renda per capita no País. Nos EUA, o valor é de apenas 0,5% da renda per capita dos norte-americanos
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